Na tarde de ontem (05) houve a solenidade de posse dos Conselheiros do Conselho Municipal de Segurança Pública de Feliz Deserto, e evento aconteceu no município de Piaçabuçu.

O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL) participou da solenidade de implantação do Conselho Municipal de Segurança Pública de Feliz Deserto.

A solenidade de posse dos conselhos de Feliz Deserto e Piaçabuçu foi acompanhada pela mesa de honra o promotor de Piaçabuçu, Thiago Riff, o promotor de justiça José Antônio Malta Marques que está a frente do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop), a Prefeita de Feliz Deserto, Rosiana Beltrão, o secretário de Finanças de Piaçabuçu Guido Beltrão os presidentes das Câmaras de Vereadores de Piaçabuçu, Kayro Castro, de Feliz Deserto, Reginaldo Barreto, e o Tenente Maxsuel do 11º Batalhão de Polícia Militar.

Na solenidade também estavam presentes o vice-prefeito Jorge Nunes e os vereadores Josan Lessa, José Adilson, Cézar Euclides, Jailton Florentino e Idegilson Cota, além dos secretários de saúde Derival Nunes, obras e hurbanismo Harry Guedes, administração e defesa civil Tânia Melo, finanças Jeane Lima, turismo e eventos José Horgdys, esporte e cultura Marco Aurélio, meio ambiente e pesca Idelmon Cota e a chefe de gabinete Patrícia Lessa.

O promotor de Justiça e coordenador do Caop, José Antônio Malta Marques na  ocasião, explicou a importância da criação do Conselho Municipal.

“O Conselho municipal de Segurança foi criado para oportunizar a sociedade a participar da administração, e ter um instrumento para contribuir. Ela precisa dizer o que é necessário e a fortaleza do Conselho junto com os representantes das forças policiais pode, efetivamente, solucionar casos que a incomodem”, afirma Malta Marques.

Conheça os novos conselheiros municipais de segurança pública de Feliz Deserto

Poder Executivo Municipal;

Titular: Marco Aurélio de Oliveira

Titular: Tânia Maria Dias de Melo Suplente

Jorge Muniz Batista Suplente: Odênio de Oliveira Santos

Poder Legislativo Municipal;

Titular: Josan Ferreira Lessa

Suplente: Jailton Florentino dos Santos

Polícia Militar;

Titular: Carlos Raphael Andrade de Santana

Suplente: Alcides Cabral da Silva Júnior

Polícia Civil;
Titular: Emanuela doa Santos Fernandes
Suplente: Hugo Rafael da Silva

Conselho Tutelar do Direito da Criança e Adolescente;

Titular: José Ângelo Fernandes de Moura

Suplente: Márcia da Silva Possidônio

Tendo sido iniciado em meados de 2018, até o momento, esse projeto do Ministério Público já conseguiu criar esse tipo de colegiado em mais de 90 municípios alagoanos e a meta é, até o final deste ano, instalar o conselho em 100% das cidades do estado.

“Eu fiz questão de disseminar a implantação desse tipo de conselho porque acredito que muitas cabeças pensantes juntas podem ajudar na análise, na elaboração e na propositura de ações capazes de combater a violência nas cidades. Para quem não sabe, o plano nacional de segurança pública é pensado num gabinete em Brasília, mas, isso é muito distante da realidade enfrentada pela população. Quem sabe o que ocorre nos municípios são aqueles que ali moram. Então, essas pessoas precisam participar desse debate, discutir os problemas que geram a violência e buscar alternativas que possam minimizar a quantidade de crimes que ocorrem”, disse o procurador-geral de justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, idealizador do projeto.

“Esse tipo de colegiado vai atuar numa área que todos nós cobramos sempre mais atenção, que é justamente a segurança pública. Eles servirão para que cada cidade, com a sua visão interna sobre a realidade local, possa ajudar a combater a violência. Sabemos que a tipificação dos crimes varia de acordo com os municípios. Há deles onde ocorrem mais homicídios. Em outros, o ilícito mais comum é o tráfico de drogas, uma mazela que destrói tantas famílias. Enfim, o que quero dizer é que, com conhecimento de causa, os membros desses conselhos, inclusive, sendo alguns deles representantes da sociedade civil, poderão auxiliar as forças policiais a enfrentar a violência. As Polícia Militar e Civil, por exemplo, vão precisar muito dessa colaboração. E até mesmo o Ministério Público. Se nós recebermos mais informações na hora de uma investigação, poderemos oferecer uma denúncia mais robusta. Portanto, não sejam conselhos meramente decorativos”, argumentou  o promotor  do município Thiago Riff.

Por ASCOMFD / fonte MP-AL