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Acessórios feitos por artesãs de Feliz Deserto ganham mercado nacional

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Artesãs de Feliz Deserto, pequeno município que fica no Litoral Sul de Alagoas, produzem há 20 anos acessórios com a palha de taboa, uma planta aquática encontrada em áreas de várzeas, brejos e manguezais. Mas só agora as bolsas e carteiras produzidas por elas ganharam os desfiles de moda e em pouco tempo também estarão nas lojas de uma grife carioca.

A presidente da Associação das Artesãs de Feliz Deserto, Ana Lúcia dos Santos, diz que foram encomendados 260 itens nesta primeira etapa. “A expectativa é que a gente tenha uma boa produção para que a entrega seja feita no prazo certo, com bom acabamento para que venha mais pedido”, diz a artesã.

As 20 mulheres associadas trabalham a todo vapor para dar conta da encomenda feita pela grife Cantão. Elas chegam a ficar dez horas por dia na sede da cooperativa, localizada às margens da AL-101 Sul. “A gente trabalha muito, mas também fica orgulhosa e sabe que, com esse pedido, vai chegar o fim do mês e vamos receber alguma coisa”, comemora a presidente da associação.

Produção
São muitas etapas a serem cumpridas até o resultado final. Para produzir uma bolsa grande são necessários três dias, mas as artesãs até conseguem fazer em menos tempo porque organizaram um processo de produção estruturado.

A matéria-prima, pouca conhecida da maioria das pessoas, é retirada de áreas de várzeas. A palha da taboa lembra um pouco a da cana-de-açúcar, mas só de longe. Primeiro as artesãs escolhem as melhores palhas, depois elas cortam, separam e colocam para secar. “Quando chove muito, atrapalha porque apodrece o junco (nome dado a esse gênero de plantas), que não pode estar muito seco nem muito úmido”, explica Maria de Lourdes dos Santos, 46.

Bolsas, carteira e tantos outros acessórios são feitos com a palha da taboa, planta aquática (Foto: Jonathan Lins/G1)Bolsas, carteira e tantos outros acessórios são feitos com a palha da taboa, planta aquática (Foto: Jonathan Lins/G1)

Depois de seca, a palha passa pela raspagem e uma das responsáveis por essa etapa é a artesã mais antiga da cooperativa, Marinalva Santos, 44. Ela passa o dia ripando a palha para deixá-la pronta para o próximo processo. E é assim que elas trabalham.

A partir daí, elas começam a trançar a palha e haja mãos, porque eslas são grossas. Em seguida é hora de juntar os trançados e começar a costurar a peça até o acabamento.

Parceria
A parceria com a marca carioca se deu por intermédio do Sebrae que apoia a cooperativa desde o início da criação, há 20 anos. Essa não é a primeira vez que as estilistas da Cantão se encantam com o artesanato alagoano. Na coleção do verão passado – e no próximo também – elas utilizaram o bordado filé.

“Acreditamos muito no trabalho manual. Tem muito a ver com a marca e consideramos um privilégio quando conseguimos inseri-lo na coleção. Queríamos usar artesanato brasileiro, então resolvemos visitar Maceió para conhecer de perto as possibilidades e acabamos nos interessando muito pelo trabalho dos bordados e da palha. O Sebrae nos apoiou durante todo o processo. É um importante elo para a realização do negócio”, diz a estilista Lanza Mazza.

Marinalva Santos é a artesã mais anitiga da associação (Foto: Jonathan Lins/G1)Marinalva Santos é a artesã mais anitiga da associação (Foto: Jonathan Lins/G1)
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29º Festival do Maçunim e Gincana de Pesca de Arremesso

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Foram três dias, mais precisamente de 12 a 14 de abril, a população de Feliz Deserto, visitantes e competidores esbanjaram animação no 29º Festival do Maçunim e Gincana de Pesca de Arremesso lotando a Praça de Eventos, local onde foi montada a estrutura do evento, transformando os shows num grande sucesso que deixou um gosto de quero mais e manteve a tradição de Feliz Deserto em realizar eventos que reúnem multidões.

Na primeira noite de shows o cantor Bell Marques, uma das atrações mais esperada deu o start nos shows, logo em seguida Rafa e Pipo, Seu Desejo e encerrando à noite, o cantor Galã.

No sábado (13) a abertura foi com a dupla Edu e Maraial, seguido de Márcia Fellipe e finalizando com muito forró romântico o cantor Batista Lima.

Já no domingo o último dia de festa, a partir das 14h a animação ficou por conta do cantor Leonardo Henrique, logo em seguida É O Tchan colocou todo mundo para dançar, o cantor Luan Estilizado fechou com chave de ouro.

A Gincana de Pesca contou com a participação de 151 equipes de pesca de todo país composta por 3 pescadores cada. 

Os vitoriosos e sortudos levaram mais de 70.000,00 (setenta mil reais) em premiações em dinheiro e materiais de pesca. 

Na avaliação da Prefeita Rosiana Beltrão, do Vice-Prefeito Jorge Nunes e do Secretário de Turismo e Eventos, José Horgdys (Zé Galego), o evento foi um sucesso com recorde de público.

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Agricultura

Projeto Nossa Praia

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No último dia 11 de Abril a Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Pesca em parceria com o IMA, realizou uma ação ambiental com o Projeto Nossa Praia, na Orla de Feliz Deserto, 33 alunos do 8° ano da Rede Municipal de Ensino participaram da ação e em 20 minutos foram coletados 299 kg de resíduos na faixa de areia. 

O Projeto Nossa Praia é um dos maiores do Brasil, quando se trata de educação ambiental e foi iniciado em 2015. As ações percorrem todo o litoral alagoano, bem como as cidades ribeirinhas, sensibilizando a população e reforçando o compromisso com o meio ambiente.

As atividades são intensificadas durante o verão, embora aconteçam o ano todo. E contam também com a instalação de equipamentos para o recolhimento de lixo nas praias.

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Prefeitura, Ministério Público e órgãos de segurança assinam TAC para a realização do Carnaval 2024

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A Prefeitura de Feliz Deserto, junto com o Promotor de Justiça, João Batista, e representantes dos órgãos de segurança e secretarias municipais definiram as regras para o Carnaval 2024 firmadas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

A reunião foi realizada na manhã desta quinta-feira (18), no Gabinete da Prefeita, com o objetivo de garantir um carnaval de muita folia, diversão e segurança para os foliões.

O TAC, que foi assinado por todos os órgãos envolvidos, determina as normas de organização para os blocos, shows e todos os serviços que devem acontecer, assim como também define o que fica proibido durante a folia carnavalesca.

Para os foliões e ambulantes, durante as festividades, ficam proibidas a circulação, porte e comercialização de bebidas em recipientes de vidro nos blocos, assim como churrasquinho no espeto, tendo que ser comercializados em copos ou pratos descartáveis.

No caso de bebidas destiladas em garrafas de vidro, os comerciantes poderão manter dentro dos estabelecimentos, mas não poderão ceder ou comercializar a terceiros em áreas de carnaval, comprometendo-se a recolhê-los em local seguro assim que consumido o seu conteúdo, o que ficará a cargo de equipes montadas pela Prefeitura, que serão responsáveis pela fiscalização do cumprimento de tais providências.

A utilização de som, em trios elétricos, minitrios ou veículos portando caixas acústicas, inclusive os do tipo “paredão”, só serão permitidos estritamente durante os horários dos blocos, não sendo permitida a utilização dos mencionados equipamentos fora dos blocos.

A Prefeita Rosiana Beltrão falou da importância de ajustar o TAC junto ao Ministério Público como forma de garantir a segurança e dar mais comodidade aos foliões.
“O TAC é um instrumento que nos ajuda a organizar e ter um controle do Carnaval, para assim oferecer mais segurança, mais alegria e também comodidade para todos foliões, sejam felizdesertenses ou visitantes. É assim que tem que ser o Carnaval, de paz, com união entre os blocos, com a comunidade obedecendo as normas e fazendo juntos uma linda festa, de muita alegria”, afirmou.

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